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NGC 7027: como um percevejo-escudo no céu

Registros o Hubble ajudam a desvendar mistérios dessa nebulosa planetária localizada a 3 mil anos-luz de distância, na constelação do Cisne.

1–2 minutos
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NGC 7027: como um percevejo-escudo no céu
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Como motores de fusão nuclear, a maioria das estrelas vivem suas existências plácidas por centenas de milhões a bilhões de anos, mas, perto do fim de suas vidas, eles podem se transformar em redemoinhos loucos, inflando conchas e jatos de gás quente. Nesta imagem do telescópio espacial Hubble – uma cooperação entre as agências espaciais americana, Nasa, e europeia, ESA -, a nebulosa planetária NGC 7027 – a, aproximadamente, 3 mil anos-luz de distância, na constelação do Cisne – se assemelha a um inseto-joia – conhecido no Brasil como percevejo-escudo -, inseto com uma concha metálica brilhantemente colorida.

Recentemente, a estrela central da NGC 7027 foi identificada em um novo comprimento de onda de luz – quase ultravioleta – pela primeira vez usando capacidades únicas do Hubble. As observações quase ultravioletas ajudarão a revelar quanta poeira obscurece a estrela e quão quente ela realmente é. Esse objeto fica em uma região visivelmente difusa de gás e poeira que pode ser o resultado de ejeções orbitando estrelas binárias que, primeiro, foram lentamente retirando material por milhares de anos, e, depois, entraram em uma fase de ejeção em massa mais violenta e altamente direcionada.

O Hubble observou, pela primeira vez, essa nebulosa planetária em 1998. Ao comparar as observações antigas e novas do telescópio espacial, os pesquisadores, agora, têm oportunidades adicionais para estudar o objeto à medida que ele muda com o tempo. As nebulosas planetárias estão expandindo as conchas de gás criadas pelas estrelas moribundas que estão despejando suas camadas externas. Quando novas ejeções encontram ejeções mais antigas, as colisões energéticas resultantes moldam a nebulosa.

Os mecanismos subjacentes a essas sequências de expulsão estelar de massa estão longe de ser totalmente compreendidos, mas os pesquisadores teorizam que companheiros binários das estrelas centrais e agonizantes desempenham papéis essenciais na sua formação.

Foto: Nasa, ESA e J. Kastner (RIT)

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