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No RN, Ítalo Ferreira protagoniza foto inédita durante eclipse do Sol

Medalhista foi clicado nesse sábado (14) por Marcelo Maragni; dupla detalha preparação para cravar o feito em cinco segundos.

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No RN, Ítalo Ferreira protagoniza foto inédita durante eclipse do Sol
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Nesse sábado (14), Ítalo Ferreira desafiou as forças naturais para capturar uma foto inédita durante o raríssimo eclipse anular do Sol, conhecido pelo ‘anel de fogo‘. O registro foi feito no Rio Grande do Norte pelo fotógrafo Marcelo Maragni, que precisou de estudos científicos e equipamentos especializados para alcançar a foto perfeita.

Enquanto a posição do surfista precisava estar alinhada, o fotógrafo, há aproximadamente 1 km de distância de Ítalo, usou rádios de comunicação, dois celulares, óculos de proteção e espelhos para conseguir fixar os olhos contra a luz do Sol e evitar o efeito sombra na imagem do atleta.

Esse foi um projeto mais que especial para mim, fiquei muito feliz de aqui no Rio Grande do Norte a gente ter a melhor visão do eclipse e de ter sido abençoado com essa foto que a gente vem trabalhando há meses para que ficasse perfeita. Hoje quando saí de casa tinham muitas nuvens no céu e eu fiquei um pouco apreensivo, mas quando chegamos na pedra que seria o ponto perfeito calculado o tempo limpou. E quando começou o eclipse conseguimos fazer a foto que, na minha opinião, é provavelmente uma das melhores fotos que alguém já fez durante um eclipse. Estar vivendo esse momento é surreal e muito simbólico, principalmente porque representa um dos arcos olímpicos e me lembra o quão especial foram às Olimpíadas para mim, declarou Ítalo Ferreira.

A cena inédita foi eternizada após uma única tentativa e em cerca de 5 segundos. Durante esse curto período, Maragni ainda precisou ajustar sua posição para capturar o ângulo perfeito do ‘anel de fogo‘. Já antes do grande dia, o fotógrafo testou diversas possibilidades para prever o imprevisível e conseguir registrar esse momento raro. Os ensaios e estudos duraram quatro meses.

Para Marcelo Maragni foi um dos trabalhos mais desafiadores e complexos dos seus quase 25 anos de carreira. Esse foi uma das fotos mais complexas que já fiz, foram trabalhosas tentativas de encontrar um local com a angulação de azimute, que é um ângulo em relação ao Norte e com uma inclinação específica de altura. Também usei dois celulares para simular um teodolito, que é um equipamento de medição de relevo; coloquei um filtro de densidade neutra na lente para diminuir a luz que entraria na câmera e usei espelhos para refletir a luz do Sol e iluminar o atleta e evitar o efeito de silhueta na imagem do Ítalo que o pôr do Sol costuma causar, explica.

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