O Brasil registrou, em fevereiro de 2024, uma forte ampliação do mercado formal de trabalho em comparação com janeiro. No segundo mês do ano, foram criados 306,11 mil postos com carteira assinada, o que representa 137,6 mil novos empregos a mais em relação a janeiro, quando foram criadas 168,5 mil vagas.
O resultado de fevereiro é fruto da diferença entre o total de 2,24 milhões de pessoas admitidas e 1,94 milhão de desligamentos em todo o país. Os dados do Novo Caged foram apresentados nesta quarta-feira, 27 de março, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista coletiva.
Com os números registrados em janeiro e fevereiro, o Brasil acumula quase meio milhão de novas vagas formais de trabalho e chega a um saldo de 474,61 mil empregos criados. Em relação ao estoque total de pessoas empregadas do país, o Brasil registrou em fevereiro 45,99 milhões de postos formais, um crescimento de 1,04% em relação a fevereiro do ano passado.
Os indicadores foram positivos em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: serviço, indústria, comércio, agropecuária e construção. Destaque para o setor de Serviços, que respondeu pela criação de 193 mil vagas. Em seguida aparecem a Indústria (54,4 mil), a Construção (35 mil), o Comércio (19,7 mil) e a Agropecuária (3,7 mil).
São Paulo foi o Estado que liderou o ranking das 24 unidades da Federação, com 101,16 mil novos postos com carteira assinada, com destaque para o setor de Serviços, que abriu 67,75 mil vagas. Minas Gerais, com 35,9 mil, e Paraná, com 33 mil, completam o trio dos Estados com maior saldo no mês. Fevereiro foi um mês com queda para os Estados da Paraíba (-9), Maranhão (-1,2 mil) e Alagoas (-2,8 mil).
O salário médio real de admissão em fevereiro foi de R$ 2.082,79, queda de 2,4% em comparação com o valor de janeiro (R$ 2.133,21). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 28,29 (1,4%).


