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Alinhamento de jatos bipolares confirma teorias de formação estelar

Primeira detecção do tipo foi feita em impressionante registro do telescópio espacial Webb.

1–2 minutos
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Alinhamento de jatos bipolares confirma teorias de formação estelar
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Pela primeira vez, um fenômeno que os astrônomos há muito esperavam obter foi capturado pela NIRCam do telescópio espacial James Webb: o alinhamento de jatos bipolares, confirmando algumas teorias de formação das estrelas no Universo. Na imagem impressionante da Nebulosa da Serpente, a descoberta situa-se na zona norte desta jovem região de formação estelar próxima.

Foto: Nasa, ESA, CSA, STScI, K. Pontoppidan (Nasa’s Jet Propulsion Laboratory), J. Green (Space Telescope Science Institute)

Os astrônomos descobriram um grupo intrigante de fluxos protoestelares, formados quando jatos de gás expelidos de estrelas recém-nascidas colidem com gás e poeira próximos a altas velocidades. Normalmente, esses objetos têm uma variedade de orientações dentro de uma região. Aqui, porém, eles estão todos inclinados na mesma direção, no mesmo grau, como granizo caindo durante uma tempestade.

A descoberta destes objetos alinhados, tornada possível apenas pela excelente resolução espacial e sensibilidade do telescópio Webb em comprimentos de onda do infravermelho próximo, está a fornecer informações sobre os fundamentos de como as estrelas nascem. Os resultados iniciais da equipe foram publicados no Astrophysical Journal.

Agora, a equipe vai usar o NIRSpec do telescópio Webb para investigar a composição química da nuvem.

Estrelas da Nebulosa da Serpente

A nebulosa tem apenas um ou dois milhões de anos, o que é muito jovem em termos cósmicos. É também o lar de um aglomerado particularmente denso de estrelas recém-formadas (com cerca de 100 mil anos de idade), algumas das quais acabarão por crescer até atingir a massa do nosso Sol.

Ela é uma nebulosa de reflexão, o que significa que é uma nuvem de gás e poeira que não cria sua própria luz, mas brilha refletindo a luz de estrelas próximas ou dentro da nebulosa.

Assim, em toda a região na imagem, filamentos e tufos de diferentes tonalidades representam a luz estelar refletida de protoestrelas ainda em formação dentro da nuvem. Em algumas áreas há poeira na frente desse reflexo, que aparece em um tom alaranjado e difuso.

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