Ele é a sensação do momento: o cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-Atlas), apelidado de cometa do século pelo seu brilho, pode, agora, ser avistado nos céus do Hemisfério Norte. Desde amantes da astronomia a astronautas à bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), todos querem capturar o brilho do cometa – que pode ser observado minutos após o pôr do sol.



O cometa foi descoberto em 2023, quando se aproximou do Sistema Solar interno em sua órbita altamente elíptica pela primeira vez na história humana documentada. Em regiões com baixa luminosidade artificial, a cauda do cometa pode ser visível a olho nu: de 14 a 24 de outubro é a melhor época para observá-lo, usando binóculos ou um pequeno telescópio, ou registrando pelo modo noturno do aplicativo de câmera de alguns celulares.
O cometa vem da Nuvem de Oort, que os cientistas acreditam ser uma concha esférica gigante que envolve nosso Sistema Solar. É como uma bolha grande e de paredes grossas feita de pedaços gelados de detritos espaciais do tamanho de montanhas e, às vezes, maiores. A Nuvem de Oort fica muito além de Plutão e das bordas mais distantes do Cinturão de Kuiper e pode conter bilhões, ou até trilhões, de objetos.


