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Flavio de Sousa relembra momentos marcantes de ‘Castelo Rá-Tim-Bum’ e ‘Sai de Baixo’ em entrevista ao ‘Provoca’

Marcelo Tas conversa com autor e roteirista na edição inédita do programa da TV Cultura

2–3 minutos
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Flavio de Sousa relembra momentos marcantes de ‘Castelo Rá-Tim-Bum’ e ‘Sai de Baixo’ em entrevista ao ‘Provoca’
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Flavio de Sousa, um dos criadores de Castelo Rá-Tim-Bum, além de outros sucessos infantis como Mundo da Lua e Rá Tim Bum, é o convidado do Provoca desta terça-feira, 22 de julho. Na entrevista omandada por Marcelo Tas, eles conversam sobre o motivo de diversos clássicos da TV Cultura seguirem vivos, relembram o surgimento do Castelo, mencionam outros trabalhos do autor e discutem a função da arte. Vai ao ar na Cultura, às 22h.

Entre trechos nas redes sociais de Celeste e Nino no Castelo e a discussão da ausência de programação infantil na TV aberta, Tas questiona o motivo de clássicos da emissora pública continuarem vivos. Flavio diz acreditar que é porque, para a produção de cada um, houve um “encontro de muita gente talentosa, animada em fazer e fazendo o melhor possível”.

Nesse contexto, Tas também cita o surgimento do Castelo de Dr. Victor e o autor relembra a criação, que foi resultado de uma falha técnica de Rá Tim Bum. Esse último, após ganhar o Festival de Nova York em 1990, quis ser comprado por diversos países, porém sua dublagem não era viável, “porque o som e a música estavam juntos. Então, se você tirasse os diálogos para dublar, saía a música – essencial para o programa”, conta o autor. Assim, na intenção de fazer um segundo Rá Tim Bum, Cao Hamburger e Flavio se uniram e inventaram um novo programa: o Castelo Rá-Tim-Bum.

Como roteirista, Flavio também foi responsável por outras grandes produções como Sai de Baixo, atração humorística exibida pela TV Globo. Ele revela ao Provoca que foi um dos maiores desafios de sua carreira, mas se surpreendeu com a repercussão.

Foi muito difícil escrever aquilo, foi uma loucura, porque tinha que ter piada. E eu nunca tinha feito piada. […] E o sucesso foi uma coisa espantosa. Eu nunca participado de uma coisa gigante. E eu fiquei chocado, porque foi uma das primeiras coisas que eu fiz fora da TV Cultura. O nível de humor era bem diferente

Por fim, entrevistador e entrevistado discutem sobre a função da arte e convergem na opinião de que, por vezes, a arte pode não ter função, mas não é isenta de seu poder transformador. “Tem épocas que não tem função. É uma coisa que atrapalha. Uma coisa que gasta dinheiro à toa. […] Mas é uma coisa muito importante. É algo que […] quando é chato, é insuportável. Mas quando é bom, alimenta a pessoa. É uma coisa coletiva. Você faz parte, durante um tempo, de uma coletividade com pessoas que você nunca viu e nunca mais vai ver”, conclui o autor de Mundo da Lua.

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