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Roupas íntimas: como lavar sem riscos à saúde

Especialista da Uninassau explica cuidados na lavagem de roupas íntimas e meias para evitar infecções e preservar a saúde

2–3 minutos
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Roupas íntimas: como lavar sem riscos à saúde
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No dia a dia, é comum as pessoas cometerem erros no momento de lavar itens pessoais e roupas íntimas. A forma correta de lavagem, o sabão adequado, as atenções necessárias, onde estender e se há alguma diferença em relação às meias são dúvidas recorrentes. O biólogo especialista em parasitologia médica e professor dos cursos de saúde da Uninassau Recife, campus Graças, Heytor Neco, dá dicas das melhores maneiras de cuidar dessas peças.

“Mesmo se usada por pouco tempo, a roupa íntima precisa ser lavada, ou seja, a cada uso. Se isso não for feito, existe o risco de infecção por meio de vários microrganismos, como o fungo Candida albicans, que causa candidíase. Se houver secreção e suor, a umidade aumenta e favorece a proliferação de bactérias e fungos. Em casos de fezes na roupa íntima, já tem bactérias. Por exemplo, Escherichia coli e Gardnerella vaginalis, causadora da vaginose bacteriana”, destaca.

De acordo com o especialista, as mulheres têm maior chance de risco de infecção, pois a uretra é menor, e podem sofrer uma infecção do trato urinário (ITU). “Para higiene de calcinhas, cuecas, meias, entre outros itens, é ideal separá-los das outras peças para não acontecer contaminação cruzada com os microrganismos. Se for possível, e o tecido permitir, use água quente, uma vez que pode reduzir a carga de bactérias causadoras de infecção urinária em 80%”, acrescenta.

Especialista explica as melhores formas de lavar as roupas íntimas e meias: diversos erros comuns são cometidos diariamente
Foto: Kaboompics/Pexels

Assim como as roupas íntimas, as meias devem ser trocadas regularmente. Segundo o profissional, o fungo da frieira (Trichophyton) prolifera em locais quentes e úmidos. Então, não basta apenas secar os pés. E, além do perigo de sapatos muito apertados, usar essas peças por muito tempo pode aumentar o risco de infecções fúngicas. Também é indicado lavar produtos comprados por causa de possíveis resíduos de fabricação, caso de amaciantes, tintas e manuseio de outras pessoas.

Por fim, Heytor Neco sugere como lavar as peças. “É ideal usar sabão líquido e evitar amaciante ou sabão em pó, pois podem acumular na roupa e deixar resíduos, o que possibilita a alteração da microbiota da região. Seque ao sol e em local bem ventilado. Não lave no banho e deixe pendurada. E, se puder, separe as roupas das crianças no momento da lavagem. No caso de itens de bebês, use sabão sem perfume e sem cheiro, pois a pele é mais sensível”, finaliza.

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