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Pais falam de dinheiro com filhos cada vez mais cedo

Pesquisa da Serasa mostra que mais da metade dos pais aborda finanças antes dos 8 anos; cartões, PIX e mesada digital já fazem parte da rotina infantil

2–3 minutos
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Pais falam de dinheiro com filhos cada vez mais cedo
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O Dia das Crianças é tradicionalmente marcado pela entrega de presentes, mas, pode ser também um momento de reflexão sobre consumo e educação financeira. De acordo com uma pesquisa da Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box – com 1,11 mil pais entrevistados em todo o país, entre 10 e 22 de setembro de 2025, e margem de erro de 2,9 pontos percentuais -, os pais estão cada vez mais atentos à importância de ensinar seus filhos a lidarem com o dinheiro: 53% começaram a falar sobre finanças com os filhos antes dos 8 anos.

Ainda segundo a pesquisa, 41% acreditam que a educação financeira deve começar nos primeiros anos do ensino fundamental, mostrando que o contato das crianças com o universo das finanças precisa acontecer cada vez mais cedo.

O estudo também revela que o dinheiro digital já faz parte da rotina infantil: 28% das crianças recebem mesada por meio de PIX, conta digital ou cartão, 73% tiveram acesso ao primeiro cartão ou conta antes dos 15 anos e 39% já usam o PIX como forma de pagamento. Outros 22% possuem cartão de débito vinculado à conta dos pais.

“Mais conscientes sobre o impacto da autonomia digital, os pais estão atentos a como os filhos lidam com o dinheiro”, afirma Karla Pontes, especialista da Serasa em educação financeira. “Esse tema desperta reflexões importantes sobre o equilíbrio entre permitir liberdade e estabelecer limites, especialmente em um contexto em que o uso de meios de pagamento digitais e o acesso às redes sociais fazem parte da rotina das novas gerações”.

Karla ainda sugere algumas alternativas para contribuir com a educação financeira das crianças de casa, como estabelecer uma mesada educativa, com regras e acompanhamento de pais e responsáveis. O conceito compreende estabelecer valores fixos para que a criança possa aprender a se programar financeiramente, periodicidade (que pode variar de acordo com a idade) e regras de uso do valor, determinando quantias para poupança e prioridades de compras.

A partir dessa prática, os pequenos aprendem sobre planejamento, desenvolvem a percepção de que não é possível comprar tudo que se quer de uma só vez e que é preciso poupar para conquistar alguns objetivos. “Ao construir esse senso de responsabilidade, é ainda mais fácil reconhecer o valor do dinheiro desde a infância e, dessa forma, ajudar a formar adultos ainda mais preparados para cuidar das próprias finanças”, reforça Karla.

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