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ANPD determina suspensão cautelar do tratamento de dados pessoais para treinamento da IA da Meta

Meta vai ter que interromper tratamento de dados pessoais para treinamento de sistemas de inteligência artificial generativa.

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ANPD determina suspensão cautelar do tratamento de dados pessoais para treinamento da IA da Meta
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A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) emitiu, nesta terça-feira, 2 de julho, medida preventiva determinando a imediata suspensão, no Brasil, da vigência da nova política de privacidade empresa Meta – dona do Instagram, Facebook e WhatsApp -, que autorizava o uso de dados pessoais publicados em suas plataformas para fins de treinamento de sistemas de inteligência artificial generativa. Foi estabelecida multa diária de R$ 50 mil por descumprimento.

A medida se refere à atualização na política de privacidade da empresa que entrou em vigor no último dia 26 de junho. A nova política se aplica a Facebook, Messenger e Instagram, e permite que a empresa utilize informações publicamente disponíveis e conteúdos compartilhados por usuários de suas plataformas para treinamento e aperfeiçoamento de sistemas de inteligência artificial generativa. No Brasil, a política impactaria, pelo menos, 102 milhões de usuários ativos. O anúncio, que foi feito apenas na Europa, foi alvo da atuação da autoridade irlandesa de proteção de dados e acabou sendo suspenso pela própria empresa.

Segundo a ANPD, a Meta não forneceu informações adequadas e necessárias para que os titulares tivessem ciência sobre as possíveis consequências do tratamento de seus dados pessoais para o desenvolvimento de modelos de inteligência artificial generativa.

Nessa segunda=feira. 1º de julho, o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) havia enviado uma notificação sobre o assunto à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), à ANPD e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“A Meta trata os brasileiros como cidadãos de segunda classe. Mudar as regras e dificultar o acesso a direitos por parte dos consumidores é uma prática comum dela em relação à sua política de privacidade”, comentou Marina Fernandes, advogada do Idec.

O mauricioaraya.com procurou um posicionamento da Meta, que não respondeu ao contato.

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